domingo, 15 de abril de 2012

Jiu Jitsu


Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.
P1000914
A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.
Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.
Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.
Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.
Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.
De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.
Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.
Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.
P1000915
Faixas do Jiu-Jitsu e tempo de permanência:
- Branca (até 1 ano)
- Cinza (4 a 06 anos)
- Amarela (04 a 15 anos)
- Laranja (10 a 15 anos)
- Verde (13 a 15 anos)
- Azul (Permanência mínina 24 meses, ou acima de 16 anos)
- Roxa
- Marrom
- Preta
- Preta e vermelha (6º até 8º grau)
- Vermelha (9º grau)
- Vermelha (10º grau,somente os decanos do Jiu-Jitsu)
Faixas pretas:
- Preta lisa
- 1° Dan Preto
- 2º Dan Preto
- 3º Dan Preto
- 4º Dan Preto
- 5º Dan Preto
- 6º Dan Vermelha e Preta
- 7º Dan Vermelha e Preta
- 8º Dan Vermelha e Preta
- 9º Dan Vermelha
- 10º Dan Vermelha (somente decanos)

JIU-JITSU dividi-se em:
  1. Quedas (Ju-Dô)
  2. Traumatismo / Atemí (Karatê-Jitsu)
  3. Torções (Ai-ki-Jitsu)
  4. Estrangulamentos
  5. Pressões (Ai-ki-Dô)
  6. Imobilizações
  7. Colocação (Posição de combate, Momento de Ataque e esquiva)
    É praticado em pé e no chão e com qualquer tipo de vestuário.
P1000920
Benefícios
- Diminui o stress
- Defesa pessoal tanto para homens quanto para mulheres
- Desinibe os tímidos e acalma os agitados e ansiosos
- Aumenta a auto-estima, auto-confiança e desenvolve o caráter, (esporte de conquista individual)
- Trabalha e define o corpo, como os braços, abdômem e quadril
- Aumenta a resistência do organismo
- Acelera o metabolismo
- Melhora a capacidade cardiovascular e respiratória
- Aumenta a flexibilidade, coordenação motora e aumento dos reflexos.
Regras
Clique no link abaixo e conheça a Confederação Brasileira de Jiu Jitsu e as regras da modalidade:
Fonte:

Jogos Cooperativos


P1000892
1. Mas o que são Jogos Cooperativos? De onde eles vem?
Os princípios dos Jogos Cooperativos foram desenvolvidos por Terry Orlick, psicólogo canadense que na década de 70 constatou que os jogos reproduziam a estrutura social, refletindo valores da sociedade. Na cultura ocidental raros são os jogos cooperativos já que a ética competitiva e o individualismo são valorizados e têm sido perpetuados por nossa sociedade e também por nosso sistema educacional. Essa valorização da competição se manifesta nos jogos através da ênfase no resultado numérico e na vitória. Os jogos competitivos são rígidos e organizados dando a ilusão que só existe uma maneira de jogar. Estruturados para a eliminação de pessoas e para produzir mais perdedores do que vencedores, os jogos tornaram-se espaço para tensão, derrota e para sentimentos como raiva, medo,frustração, fracasso, rejeição e animosidade.
P1000908
Jogos Cooperativos são jogos em que a AÇÃO COOPERATIVA dos participantes é necessária para se atingir um objetivo COMUM a todos. Os participantes jogam uns COM os outros e não contra. Joga-se para JUNTOS superar desafios e compartilhar o sucesso. O confronto é eliminado e dá lugar ao encontro, à união das pessoas, à eliminação do medo e do fracasso.

2. Competição X Cooperação
Buscamos em Brotto (1997, p.33) algumas definições sobre competição e cooperação:
COOPERAÇÃO: é um processo onde os objetivos são comuns e as ações são benéficas para todos.
COMPETIÇÃO: é um processo onde os objetivos são comuns, mutuamente exclusivos e as ações são benéficas somente para alguns.

Neste sentido, podemos constatar que Cooperação e Competição são processos distintos, porém, não muito distantes. As fronteiras entre eles são tênues, permitindo um certo intercâmbio de características, de maneira que podemos encontrar em algumas ocasiões uma competição cooperativa e noutras uma cooperação competitiva.
Para Orlick (1989, p.118), A principal diferença entre cooperação e competição é que no primeiro todos cooperam e ganham, eliminando-se o medo do fracasso e aumentando-se a auto-estima e a confiança em si mesmo. Ao passo que no segundo, a valorização e reforço são deixados ao acaso ou concedidos apenas ao vencedor, o que gera frustração, medo e insegurança.


Sendo assim, podemos afirmar que cooperação e competição são direcionadas a partir de agora em comparações entre as diferenças e atitudes que essas duas palavras podem tomar:
DIFERENÇAS
Cooperação (aprende-se)
· A compartilhar, respeitar e integrar diferenças;
· A conhecer nossos pontos fracos e fortes;
· A ter coragem para assumir riscos;
· Sentimentos e emoções com liberdade;
· A participar com dedicação;
· A ser solidário, criativo e cooperativo;
· A ter vontade de estar junto.
Competição (inicia-se)
· Com a discriminação e a violência;
· Com o medo de arriscar e fracassar;
· Em fazer por obrigação;
· Pela repressão de sentimentos e emoções;
· Pelo egoísmo, individualismo e competição excessiva.
3. Classificação dos jogos cooperativos
- Jogo cooperativo sem perdedores: São os jogos plenamente cooperativos, pois todos jogam juntos para superar um desafio comum e não há perdedores.
- Jogos cooperativos de resultado coletivo: São formadas duas ou mais equipes, mas o objetivo do jogo só é alcançado com todos jogando juntos, por um objetivo ou resultado comum a todos.
- Jogo de inversão: Esses quebram o padrão de times fixos, em que dependendo do jogo, os jogadores trocam de times a todo instante, dificultando reconhecer vencedores e perdedores.
- Jogos semicooperativos: Esses jogos favorecem o aumento da cooperação do grupo, e oferece as mesmas oportunidades de jogar para todas as pessoas do time, mesmo um com menor habilidade, pois existem regras para facilitar a participação desses. Os times continuam jogando um contra o outro, mas a importância do resultado é diminuída, pois a ênfase passa ser o envolvimento ativo no jogo e a diversão.
De acordo com Brotto (1995), os jogos cooperativos permitem uma ampliação da visão sobre a realidade da vida, refletida no jogo. Percebendo diferentes estilos do jogo - vida, é possível escolher com consciência o estilo adequado para cada momento.
Bibliografia
BROTTO, Fábio Otuzzi.Se o importante é competir, o fundamental é cooperar!. Santos- SP: Edição Re- Novada ,2001
ORLICK, Terry. Vencendo a competição. Tradução: Fernando J.G. Martins. São Paulo: Círculo do Livro 1989.Tradução de: Winning through cooperation.

domingo, 8 de abril de 2012

FRESCOBOL


P1000730

Frescobol é um esporte tipicamente praiano, criado no Rio de Janeiro no século 20. É jogado por dois jogadores ou mais. É também comum sua prática em locais públicos.
images
No Frescobol não existe rivalidade, não há vencidos e nem vencedores. Como se joga cooperativamente, não há adversários e sim parceiros. É um jogo em que cultiva-se a amizade e o comprometimento nas jogadas.
Muitas vezes confundido com o Beach Tennis, o Frescobol se distingue basicamente pelo seu estilo cooperativo, em oposição ao estilo competitivo do Beach Tennis - este se assemelha mais ao Tênis e que, inclusive, possui área precisamente delimitada e uma rede de separação. Apesar das diferenças, raquetes semelhantes às do Frescobol são utilizadas atualmente em partidas amadoras de Beach Tennis, principalmente na Europa
.
 

Breve síntese histórica da evolução do jogo

O Frescobol foi inventado no Brasil entre 1945 e 1946, no bairro de Copacabana, cidade do Rio de Janeiro, após o término da II Guerra Mundial. Seu idealizador, Lian Pontes de Carvalho, residia no edifício de nº 1496 da Avenida Atlântica, esquina com a rua Duvivier.
Na década de 1950, o arquiteto Caio Rubens Romero Lyra, morador da rua Bulhões de Carvalho, em Copacabana, costumava jogar tênis com os amigos nas areias da praia, entre os postos 4 e 5. Como as raquetes estragavam com freqüência, por causa da maresia, ele desenhou raquetes de madeira, resistentes à água do mar. Pediu então a um amigo, que possuía uma carpintaria em casa, na rua Souza Lima, no mesmo bairro, para fabricar as raquetes. Estava aí inventado o jogo como o conhecemos hoje. Somente décadas depois o nome "frescobol" foi criado.
Durante a década de 80 foram realizadas muitas competições isoladas em vários estados do Brasil. Apesar disto, ainda não havia um grande intercâmbio entre os jogadores de diferentes naturalidades. Mais tarde, em 1994, foi realizado o I Circuito Brasileiro de Frescobol que percorreu nove estados brasileiros, possibilitando assim um grande intercâmbio entre os jogadores de vários estados.
imagesCAFTQHPH
Em abril de 2003, realizou-se o I Congresso de Frescobol, em Vitória-ES, contando com a participação da Federação Baiana de Frescobol – FEBAFRE, da Federação de Frescobol do Estado do Rio de Janeiro – FEFERJ, da Federação Espiritosantense de Frescobol - FESFRE e da extinta Associação Brasileira de Árbitros e Atletas de Frescobol – ABRAAF (do Estado de São Paulo). Neste congresso, foi constituído um novo regulamento para o Frescobol. A partir de então, as federações buscam a fundação da Confederação Brasileira de Frescobol a fim de registrar este novo esporte no Ministério dos Esportes, Comite Olímpico e Para-Olímpico Brasileiro.
Alguns praticantes amadores e jogadores profissionais que viajam para outros países têm disseminado a prática do esporte por onde passam. Desta forma, o Frescobol tem se difundido por todo o mundo.

 

Regras

Apesar de ter sido considerado por muito tempo como uma simples diversão de praia, muitos campeonatos foram realizados pelo país, cada um com seus próprios critérios. Em 2003, durante o I Congresso de Frescobol, foram ditadas as novas regras do jogo, criando assim um regulamento oficial no Brasil.
Equipe de Atletas
A apresentação de uma partida de Frescobol pode ser feita de duas formas (sempre com atletas da mesma equipe):
Dupla: Jogada por dois atletas.
Trio ou Trinca: Jogada por três atletas, sendo dois de um lado e um de pivô.
Estilos
Livre
  • Os jogadores mantêm a bola no ar pelo maior tempo possível.
Veloz
  • É vencedora a equipe que, durante um minuto, executar o maior número de toques na bola.
  • É jogado contra o relógio.
Radical
  • Os jogadores mantêm a bola no ar pelo maior tempo possível.
  • Devem também realizar a maior quantidade possível de ataques por cada atleta, sendo estes: potentes, precisos e em ambos os lados
Especialista
  • Os jogadores mantêm a bola no ar pelo maior tempo possível.
  • Devem definir um especialista em defesas e outro(s) em ataque.
  • Os especialistas em ataque devem executar a maior quantidade possível de ataques, sendo estes: potentes, precisos e em ambos os lados.
Ao término da temporada, as equipes do estilo radical e especialista - categoria amador - que tiverem uma nota final média superior a seis passarão automaticamente para a categoria profissional, sem poder retornar à sua antiga categoria.
Categorias
Infanto-Juvenil
  • Participantes com idades até 16 anos
Adulto
  • Iniciante
  • Amador
  • Profissional
  • Sênior (acima de 50 anos)
Aberta
  • Na categoria aberta significa que iniciantes, amadores, profissionais e seniores jogarão juntos
Modalidades
Individual: Rei, Rainha e Melhor Atleta.
Duplas : Masculina, Feminina, Mista ou Aberta.
Trincas : Masculina, Feminina, Mista ou Aberta.
Na modalidade aberta duplas ou trincas masculinas, femininas ou mistas jogarão juntos.
Raquete
P2080037 forzanes.jpg

Fabricada com os seguintes materiais: madeira, fibra de vidro ou similar. A raquete pode ser oca ou maciça. Dimensões: comprimento máximo de 50 cm (a partir da ponta do cabo até a tangente perpendicular extrema da borda oval) e com a largura de 25 cm (contada entre as tangentes paralelas laterais da borda oval). O tamanho mais comumente encontrado é o de 45 cm de comprimento por 21 cm de largura. Seu peso deve estar entre 300g a 450g, de acordo com a preferência de cada jogador. Poderá também ser adicionado um revestimento antiderrapante no seu cabo, de acordo com a preferência do jogador. Em outros países existe uma raquete similar, conhecida como Beach Bat.
 

Bola

Bola penn.jpg

Uma esfera oca de borracha pressurizada, com peso em torno de 40g (0.11 lbs) e diâmetro de 5,70 cm (2¼" aprox.). Qualquer cor pode ser utilizada, de acordo com a preferência dos jogadores e com a organização do evento.

Trajes


Quando o evento ocorre em praia e proximidades, os jogadores podem apresentar-se de sunga, maiô ou biquíni, e em praias de nudismo, podem se apresentar pelados. Em praças e locais distantes da praia, deve-se utilizar shorts e camisetas. Na areia, a melhor opção é jogar de pés descalços, caso contrário recomenda-se o uso de tênis. É obrigatório o uso de camisetas em partidas oficiais. Cores claras são indicadas para não comprometer o desempenho dos jogadores. Também é permitido o uso de bonés, viseiras e/ou óculos.
Algumas Federações, como a FEGAFRE, por exemplo, relacionam as marcas/modelos de equipamentos homologados para competições oficiais.

 

Contexto Social


Partida em praça pública
O Frescobol é um dos esportes de menor custo para quem o pratica. O conjunto composto por um par de raquetes e uma bola de qualidade razoável para iniciar-se no esporte custa em torno de US$ 20,00. Este esporte não necessita de quadra com pisos especiais, redes ou qualquer outro amparato tecnológico especial, além de possuir regras simples e de fácil aprendizado, dispensando custo com treinamento. É um ótimo esporte para ser divulgado e praticado por crianças e jovens de comunidades carentes.

 

Considerações aos praticantes

Devido aos possíveis acidentes e desentendimentos causados por pessoas atingidas por bolas e raquetes, é altamente recomendável que os praticantes escolham bem o local para praticar. Deve-se escolher um local sem banhistas ou pedestres a fim de evitar problemas.

 

Curiosidades

  • Na cidade do Rio de Janeiro, uma pessoa estará sujeita à prisão ao praticar um esporte em algumas praias sem autorização.
  • Dia Estadual do Frescobol (RJ): 10 de Julho.
Fonte
Wikipedia.org

AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO FÍSICA

 

Se é difícil avaliar a aprendizagem da escrita e da leitura, que dirá quanto a aprendizagem em Educação Física? Como avaliar a aprendizagem do movimento quando sabemos a infinidade de fatores envolvidos, tais como força muscular, agilidade, resistência, afetividade, sentimentos, cognição, etc...

COMO ERA HÁ 20 ANOS ATRÁS

• O enfoque era o desenvolvimento motor e a performance;

• O aluno era mensurado por meio de métodos de avaliações quantitativas;

• Era apenas um ato de se cumprir a lei, atendendo as normas da escola;

• Selecionar alunos para competições esportivas.

• O critério de aprovação e reprovação na educação física escolar era, geralmente, a consideração de presença em aula, ou então através de medidas antropométricas, execução de gestos técnicos, qualidades físicas ou, simplesmente, não era realizada.

• A avaliação era quantitativa, classificando o aluno em "bom" ou "ruim" e reforçando esses valores já impostos pela sociedade.

• O autoritarismo da época também era refletido pela avaliação, usada pelo professor para o controle da ordem e da disciplina dos alunos.

E HOJE PARA QUE AVALIAR?

• Para conhecer os alunos, suas necessidades e seus interesses;

• Para diagnosticar se o aluno está aprendendo;

• Se o professor está ensinando de forma adequada;

MAS QUEM AVALIA?

Todos os que estão envolvidos devem participar de forma crítica e dialogada: alunos, professores, dirigentes, comunidade, famílias.

QUANDO SE DEVE AVALIAR?

A avaliação, no contexto do ensino da Educação Física, está presente ao longo de todo o processo educativo.

No início

clip_image001

clip_image002

Posteriormente

clip_image003

clip_image004

COMO AVALIAR?

Coletando dados/informações sobre o processo ensino-aprendizagem

COMO COLETAR?

Registros, relatórios, fichas avaliativas), entrevistas escritas e orais (aulas dialogadas com registro), questionários, vídeos, fotos, auto-avaliação, pesquisas, debates, seminários, interpretação de desenhos, dentre outros.

Uma vez coletados, os dados precisam ser organizados, categorizados e analisados de forma tal que professores, alunos, escola, família possam fazer uma leitura crítica dos seus significados.

O QUE FAZER COM OS RESULTADOS?

Os resultados precisam ser compartilhados com todos os envolvidos com o ensino para que os limites, necessidades e avanços no processo educativo sejam identificados na perspectiva de seu redimensionamento e melhoria da sua qualidade.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA – ITENS AVALIATIVOS

A cada aula (ou semana), o professor anota o aproveitamento dos alunos em 10 itens ( competências):

- 4 Sociais

- 3 Objetivas

- 3 Comunicativas

ITENS SOCIAIS:

1 – Assiduidade: A presença na aula é a primeira atitude a ser considerada, e é imprescindível para o seu aproveitamento

2 – Participação objetiva: O aluno pode estar presente, mas não necessariamente participar do que acontece na aula, ou seja ele apenas está de “corpo presente”

3 – Envolvimento subjetivo: O aluno participa da aula, mas fazendo coisas diferentes do que foi proposto. Ex: empurrar os colegas quando no jogo foi solicitado que ele o abraçasse

4 – Atitudes específicas: O aprendizado efetivo da dimensão atitudinal do conteúdo, como a cooperação, a ética e o respeito nos jogos

ITENS OBJETIVOS:

1 – Conhecimento tácito: saber se o aluno sabe fazer, mesmo antes da explicação do professor

2 – Aproveitamento de demonstrações visuais: Se o aluno após a demonstração do professor realiza a atividade com êxito

3 – Procedimentos específicos: É o saber fazer. se o aluno realiza corretamente os movimentos solicitados pela modalidade

ITENS COMUNICATIVOS:

1 – Conhecimento declarativo: Se o aluno sabe explicar o que faz e consegue classificar as atividades, comparando suas características

2 – Aproveitamento de instruções verbais ou gráficas: Se o aluno tem dificuldade em compreender as informações e utilizá-las

3 – Resolução de conflitos: Se o aluno consegue resolver os problemas que aparecem através do diálogo.

Fonte:

Proposta curricular de Minas Gerais